A tecnologia das soluções acústicas evoluiu a ponto de se tornar elemento de absorção e, ao mesmo tempo, de design. A arquitetura ganha total liberdade de projeto, dispensada de instalar forro de gesso ou de drywall no teto como única opção de tratamento acústico.
Elementos como nuvens, baffles e revestimentos em tecido promovem o conforto necessário aos ambientes de trabalho e às salas de reuniões nos escritórios corporativos, evitando a reverberação e o vazamento do som para áreas contíguas.
Nuvens e baffles
As espumas melamínicas – que, no passado, eram coladas ao teto e, em geral, utilizadas em ambientes escondidos como a casa de máquinas do edifício – ganharam novo status. Todo o potencial de versatilidade desse material poroso e, portanto, com alto poder de absorção acústica, foi modelado em nuvens e baffles (aletas).
Desenvolvidos pelo Grupo Isar e identificados pela marca Flexacustic, esses elementos são produzidos com diversas espessuras, geometrias e cores.
“Vale ressaltar que não estamos falando de um revestimento fixado em todo o teto, mas sim de elementos suspensos e espaçados entre si, cobrindo aproximadamente 70% a 80% da área”. explica o Diretor Rafael Furtado, Diretor Comercial do Grupo Isar.
É preciso, apenas, que o ambiente tenha pé-direito superior a 2,80 m e que as peças sejam penduradas a, pelo menos, 0,50 m abaixo do teto. As nuvens e os baffles podem ser produzidos em qualquer uma das cores da ampla cartela disponível ou em tonalidades especialmente desenvolvidas pelo arquiteto.
“Além dos escritórios corporativos, esses elementos de absorção acústica estão presentes em restaurantes, aeroportos, escolas, shoppings center, entre outros empreendimentos”, diz.
Já em projetos com especificação de tratamento acústico mais rígido, como estúdios de gravação e teatros, a espuma melamínica perfilada colada no teto e nas paredes é a solução ideal por seu elevado desempenho.
Revestimento em tecido e em madeira
Idealizado para aplicação em paredes, o revestimento em tecido é estruturado sobre camada de lã de vidro, que garante absorção sonora de acordo com cada projeto. A espessura é determinante para alcançar o índice de absorção prescrito.
“A linha Flextex Sonacustic é constituída por produtos padronizados ou customizados, podendo ser instalados de ‘parede a parede’ ou em módulos com formas variadas, cores, padrões e a estampa que o cliente desejar, como a logomarca da empresa”, conta.
Os revestimentos em madeira, assim como os de tecido, são os prediletos das residências, mas também cumprem sua função acústica em lojas, consultórios e escritórios.
Destaque para os painéis de madeira maciça da linha Flexwood, com tecnologia que abrange perfis perfurados e aderidos a um tecido. “É essa perfuração que absorve e impede que os ruídos retornem ao ambiente”, explica Simone Paduíno, acrescentando que, dependendo do modelo, 1 m² de painel tem cerca de 4 mil furos.
Assim como os revestimentos em tecidos, os painéis de madeira são configurados em módulos de variadas geometrias e dimensões. Podem revestir a totalidade do teto e das paredes ou apresentados na forma de nuvens e de baffles, com acabamento laminado ou natural, pintados na cor fosca ou laqueado.
“Estamos fornecendo para um teatro, em São Paulo, painéis de madeira em laca dourada. Depende, portanto, da concepção de cada projeto. O importante é que atendemos ao arquiteto naquilo que ele precisa”, comenta.
Para a instalação no teto ou nas paredes, são parafusados perfis metálicos ou barrotes de madeira na laje/alvenaria, que servem de suporte para o encaixe dos painéis pelo sistema macho e fêmea.
Share article on